Este comercial também tem seu foco voltado para as crianças, porém não usa tantos elementos lúdicos, e tenta mostrar para os pais as vantagens do produto (“brinquedos que estimulam a imaginação”). Do ponto de vista de nosso grupo, este comercial é bastante equilibrado, e não desrespeita os limites éticos da propaganda infantil.
Este comercial não tem as “Jujus” como público-alvo, mas sim as mães e pais delas. Os pais são quem efetuam a compra, e por mais que tendem atender aos desejos dos filhos, possuem o poder da decisão final. O comercial tenta aproximar a marca Brandili com as mães das crianças. A maioria das crianças na faixa etária da Juju (6 a 9 anos) prefere ganhar brinquedos como presente, portanto, a saída da Brandili de anunciar para os pais é bastante inteligente.
Este comercial da Porto Seguro, por sua vez, tem um produto que, apesar de beneficiar as crianças, é muitas vezes procurado por seus pais. Uma criança não sabe o que é uma previdência privada, ou pra que serve, mas seus pais sim. Porém, uma vez que a criança é persuadida pela Porto Seguro, ela passa a querer ter uma (mesmo sem ter certeza do que isso representa). Esse é um caso clássico onde a criança é uma influenciadora no momento da compra.
Nos exemplos acima, a criança é uma influenciadora de opinião. Ela obviamente não será a usuária do produto (carro), porém pode influenciar os pais no momento da decisão de compra.
0 comentários:
Postar um comentário